domingo, 3 de abril de 2016

SITIO NOVO

RIO GRANDE DO NORTE

SITIO NOVO

Como tudo começou
As terras da Fazenda Grossos, pertencentes ao Capitão Amaro de Barros Lima em 1787, abrangia a serra de Grossos e situava-se à margem do riacho São Pedro, afluente do rio Potengi. Nessas terras nasceu um povoado formado por sua maioria por agricultores, tendo à frente o grande incentivador e fundador do povoado de Grossos, o senhor Francisco Ferreira Lima, popularmente conhecido como “Seu Chicó”. Incentivado por Seu Chicó o povoado mudou de nome, passando a ser chamado de Sítio Novo. Em 1913, foi construída uma capela em homenagem a São Francisco de Assis. No dia 31 de dezembro de 1958, de acordo com a Lei Nº 2.339, o povoado Sítio Novo foi desmembrado do município de São Tomé e elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte.

Ponto Turístico

Venha conhecer nosso município e suas belezas turísticas como o Castelo Zé dos Montes na Serra da Tapuia, a Pedra de São Pedro onde podem escalar acampar e fazer rapel, o Açude Barra da Tapuia e muito mais para quem gosta de sossego e tranquilidade.

Castelo Zé dos Montes
De repente, você avista um castelo erguido no alto da serra, ao lado de uma estrada que corta as terras do município de Sítio Novo, numa região pobre, nos limites do agreste e do sertão do Rio Grande do Norte.
 Diante da surpresa, você teima em olhar de novo, para se certificar de que não está sonhando. E lá está ele, no alto da Serra da Tapuia, quase 400 metros acima do nível do mar, lembrando, de longe, os velhos castelos das montanhas da Europa.
Contrastando com a simplicidade das casas da cidade de Sítio Novo, pode até se pensar que ele é fruto de um ato de megalomania e excentricidade de algum fazendeiro da região, para demonstrar o seu poder. Ou quem sabe, até mesmo de um nobre europeu que resolveu vir morar no sertão potiguar e, para matar as saudades de sua terra, resolveu construir um castelo como havia em sua pátria.
Mas nada disso acontece. O castelo é um sonho, um maravilhoso sonho que vem sendo sonhado por um homem simples, de hábitos quase espartanos, chamado José Antônio Barreto, ou Zé do Monte.
Na década de 60 passou a pregar no interior do Nordeste o poder das rochas e ganhou o apelido de Zé dos Montes.
Prefere ser chamado pelo apelido. Para perpetuar a sua missão tornou famosos treze pontos na região, onde, ou fez castelos ou encontrou belas formações rochosas onde juntava romeiros interessados em suas histórias.
O homem franzino, de 53 quilos, tem poder de persuasão no discurso de pregação. Visionário, profeta, marqueteiro. É difícil adjetivar quando trata-se de uma figura controversa como Zé dos Montes. Sua história de realismo fantástico concretizou-se através de lugares que são boa opção para visitas.
O castelo da Serra da Tapuia, em Sítio Novo, encravado no agreste, chama atenção por suas inúmeras torres brancas contrastando com o cinza dos serrotes do lugar.
Desafiando os arquitetos urbanos, ele teve a idéia de construir um castelo em meio as rochas. A capela, localizada no centro da construção, é a área de convergência de três grandes pedras. Numa delas, Zé dos Montes mandou esculpir um altar para homenagear Nossa Senhora.
Na sala, munido de um inseparável cajado, prega para os romeiros ou visitantes.
O cetro é lembrança de uma das suas inúmeras viagens que ele diz ter feito ao exterior.
Castelo zé do monte
Como ele construiu os castelos é mais um dos seus mistérios. “O povo se admira como eu consigo fazer sozinho tudo isso”. Zé não gosta de falar, mas no passado, já foi militar e hoje está aposentado.
É difícil decifrar se Zé é um personagem criado para tornar o castelo mais interessante ou se aconteceu a fusão do simples mortal com o homem das forças divinas. Sobre a própria vida, Zé dos Montes diz ter a explicação “que é simples e difícil ao mesmo tempo.” Por nada no mundo diz onde nasceu. “Isso não é importante para história”.
Em meio aos seus inúmeros mistérios de vida, Zé leva a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE para um passeio entre o chamado labirinto do castelo. O nome sugestivo não é para menos. Uma passada pelos locais escuros e estreitos pode fazer o visitante se perder caso não tenha guia.
Em alguns trechos é preciso ter preparo físico e disposição pois o chão de terra pode ser escorregadio. Sobre a idéia do labirinto, Zé dos Montes diz: “É novidade. Fiz porque o povo que visita gosta de novidade.” O castelo foi construído em 1984, mas sempre tem uma reforma a ser feita. Há cinco anos Zé dos Montes fez a casa onde permanece por vários dias no “reinado” que construiu. Agora, os carrinhos de mão e material de construção dão pistas de que novos cômodos estão sendo erguidos. No local mais alto da construção toma forma uma torre. Posteriormente, Zé quer passar dias nessa parte do castelo.
Não há energia elétrica, nem água encanada no castelo. “Aqui é só vela”. Próximo ao castelo fica uma casa simples onde mora o caseiro do lugar. Crianças vestidas com camisas estampadas com a foto de Zé dos Montes estão sendo treinadas por ele para tornarem-se no futuro perpetuadoras da sua visão e pelo amor a Deus, Nossa Senhora e aos montes.
O visitante do Castelo da Serra da Tapuia, em Sítio Novo, ganha logo no acesso ao pitoresco prédio uma paisagem bonita do agreste. A cidade de Sítio Novo, distante 118 quilômetros de Natal, fica bem próxima a várias serras, inclusive a de São Pedro, da Pitombeira, da Dona Inês. A cordilheira de serras deixa ainda mais bela a paisagem. O açude da cidade espraiado em meio ao verde completa o cenário.
O acesso a Serra da Tapuia foi melhorado e permite a descida e subida de carros. É necessário ter cuidado porque a elevação é íngreme. No trajeto até o castelo o visitante pode observar várias residências. As pessoas do lugar vivem, essencialmente, do plantio de fruteiras. Os pinheirais carregadas podem ser vistos de várias partes.
A vida calma do lugar só é quebrada durante à noite. Acontecem muitas festas regadas a forró. Já existe iluminação em cima da serra. A partir do povoado da Serra da Tapuia se tem o acesso para o castelo. Em cima do monte, os moradores criam gado, cabras e galinhas.
COMO CHEGAR Segue pela BR-226. Quando chega em Tangará segue direto até o final da avenida principal. Na lanchonete Dois Irmãos entra a direita com destino a Sítio Novo. De Tangará até o castelo são 25 quilômetros.
FONTE - SITE DA PREFEITURA DE SÍTIO NOVO

sábado, 29 de dezembro de 2012

Vereadores se despedem dos trabalhos na câmara aprovando mudanças na bandeira do município


A última sessão ordinária do ano realizada na noite da sexta-feira (30) foi marcada pela aprovação dos vereadores para uma nova redação ao Projeto de Lei n° 111/77, que instituiu a Bandeira e o Brasão Oficial do Município. A proposta voltada pela câmara faz pequenas alterações na antiga bandeira municipal foi desenvolvida pelaFundação José Augusto, que está vistoriando os municípios do estado, com o objetivo de fazer ajustes nas Bandeiras dos municípios. Os vereadores também votaram e aprovaram sem muita discussão a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2013. 
Do Giro RN com informações do RN Informa

quarta-feira, 14 de abril de 2010

CASTELO "ZÉ DO MONTE" - SÍTIO NOVO-RN


Castelo Labirinto de Zé dos Montes que fica no topo da Serra do Tapuia município de Sitio Novo, a 104 km de Natal / RN. O monumento foi construído no ano de 1953 por Francisco Quitiliano e em 1983 foi vendido para Zé do Monte que ate hoje cuida da construção e faz reformas constantemente. Anteriormente Zé morava no próprio castelo. Hoje ele mora numa casa ao lado construída em cima de uma grande pedra. A visita é aberta ao publico de segunda a domingo ao custo de R$ 5,00 por pessoa.
COMO CHEGAR Segue pela BR-226. Quando chega em Tangará segue direto até o final da avenida principal. Na lanchonete Dois Irmãos entra a direita com destino a Sítio Novo. De Tangará até o castelo são 25 quilômetros.

O "reinado" do visionário Zé dos Montes
O menino apanhava lenha próximo ao Serrote dos Caboclos, em Pedro Avelino, quando apareceu a bela imagem de mulher vestida em uma roupa de tecido azulado transparente sobre o monte. Era a Virgem Maria. Ela indicava na rocha estranhos desenhos que só poderiam ser decifrados pelo garoto de 11 anos. A mensagem deixada por ela foi de que a Deus dá-se o nome de rocha. E toda a sabedoria estava no monte.
ANA LUIZA CARDOSO - REPÓRTER

A história surreal não é reconhecida pela Igreja Católica, nem faz parte de ficção tirada dos livros. É contada pelo menino que viveu a fantástica experiência. Hoje, aos 67 anos, chama-se José Antônio Barreto. Na década de 60 passou a pregar no interior do Nordeste o poder das rochas e ganhou o apelido de Zé dos Montes.
Prefere ser chamado pelo apelido. Para perpetuar a sua missão tornou famosos treze pontos na região, onde, ou fez castelos ou encontrou belas formações rochosas onde juntava romeiros interessados em suas histórias.
O homem franzino, de 53 quilos, tem poder de persuasão no discurso de pregação. Visionário, profeta, marqueteiro. É difícil adjetivar quando trata-se de uma figura controversa como Zé dos Montes. Sua história de realismo fantástico concretizou-se através de lugares que são boa opção para visitas.
O castelo da Serra da Tapuia, em Sítio Novo, encravado no agreste, chama atenção por suas inúmeras torres brancas contrastando com o cinza dos serrotes do lugar.
Desafiando os arquitetos urbanos, ele teve a idéia de construir um castelo em meio as rochas. A capela, localizada no centro da construção, é a área de convergência de três grandes pedras. Numa delas, Zé dos Montes mandou esculpir um altar para homenagear Nossa Senhora.
Na sala, munido de um inseparável cajado, prega para os romeiros ou visitantes. O cetro é lembrança de uma das suas inúmeras viagens que ele diz ter feito ao exterior.
Como ele construiu os castelos é mais um dos seus mistérios. "O povo se admira como eu consigo fazer sozinho tudo isso". Zé não gosta de falar, mas no passado, já foi militar e hoje está aposentado.
É difícil decifrar se Zé é um personagem criado para tornar o castelo mais interessante ou se aconteceu a fusão do simples mortal com o homem das forças divinas. Sobre a própria vida, Zé dos Montes diz ter a explicação "que é simples e difícil ao mesmo tempo." Por nada no mundo diz onde nasceu. "Isso não é importante para história".
Em meio aos seus inúmeros mistérios de vida, Zé leva a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE para um passeio entre o chamado labirinto do castelo. O nome sugestivo não é para menos. Uma passada pelos locais escuros e estreitos pode fazer o visitante se perder caso não tenha guia.
Em alguns trechos é preciso ter preparo físico e disposição pois o chão de terra pode ser escorregadio. Sobre a idéia do labirinto, Zé dos Montes diz: "É novidade. Fiz porque o povo que visita gosta de novidade." O castelo foi construído em 1984, mas sempre tem uma reforma a ser feita. Há cinco anos Zé dos Montes fez a casa onde permanece por vários dias no "reinado" que construiu. Agora, os carrinhos de mão e material de construção dão pistas de que novos cômodos estão sendo erguidos. No local mais alto da construção toma forma uma torre. Posteriormente, Zé quer passar dias nessa parte do castelo.
Não há energia elétrica, nem água encanada no castelo. "Aqui é só vela". Próximo ao castelo fica uma casa simples onde mora o caseiro do lugar. Crianças vestidas com camisas estampadas com a foto de Zé dos Montes estão sendo treinadas por ele para tornarem-se no futuro perpetuadoras da sua visão e pelo amor a Deus, Nossa Senhora e aos montes
VALE VERDE É O CARTÃO DE VISITAS DO CASTELO
O visitante do Castelo da Serra da Tapuia, em Sítio Novo, ganha logo no acesso ao pitoresco prédio uma paisagem bonita do agreste. A cidade de Sítio Novo, distante 118 quilômetros de Natal, fica bem próxima a várias serras, inclusive a de São Pedro, da Pitombeira, da Dona Inês. A cordilheira de serras deixa ainda mais bela a paisagem. O açude da cidade espraiado em meio ao verde completa o cenário.
O acesso a Serra da Tapuia foi melhorado e permite a descida e subida de carros. É necessário ter cuidado porque a elevação é íngreme. No trajeto até o castelo o visitante pode observar várias residências. As pessoas do lugar vivem, essencialmente, do plantio de fruteiras. As pinheiras carregadas podem ser vistas por várias partes.
A vida calma do lugar só é quebrada durante à noite. Acontecem muitas festas regadas a forró. Já existe iluminação em cima da serra. A partir do povoado da Serra da Tapuia se tem o acesso para o castelo. Em cima do monte, os moradores criam gado, cabras e galinhas.

CASA DE ZÉ DOS MONTES TAMBÉM É CASTELO
A frente da casa de Zé dos Montes nas Quintas, é um castelo de gosto duvidoso, colorido e com vários paramentos de ferro. Ele foi construído em 1960, é ponto de referência do bairro, mas não é considerado por ele como um dos 13 pontos de atração para suas pregações. "É só casa de morada". No lugar ele guarda uma pedra de 23 quilos e 800 gramas que diz ter sido apresentada pela Virgem Maria durante a aparição.
Os chamados pontos de atração — lugar onde ele recebe "toques" sobrenaturais onde ele fez pregações — incluem alguns lugares no Rio Grande do Norte. Entre eles, o chamado Serrote Coberto em Taipu e rochas subterrâneas em Igapó. Existe também um castelo em Serra da Rainha na Paraíba. Os demais "pontos" têm rochas mas são simples.
Um destes lugares é a chamada Casa de Pedra no município de Jardim de Angicos. A serra que parece ter sido cortada a mão para permitir a entrada dos homens desafia a imaginação humana ao se manter em pé.
Há 20 anos, Zé dos Montes fazia pregação no lugar. Hoje, ainda existem vários ex-votos e inscrições na pedra que louvam a Deus. A história da Casa de Pedra não é mais lembrada pelos poucos habitantes mais velhos de Jardim de Angicos.
Os roteiros pelo interior do Nordeste escassearam a medida que a idade foi avançando para Zé dos Montes. Hoje, ele restringi-se mais ao eixo Natal/Serra da Tapuia. Entretanto, o "rei" do Agreste, faz questão de dar provas de coragem.
Enquanto passeava no castelo, foi a um ponto alto, circundou uma torre desafiando o precipício. Para provar sua humildade, quebrou uma melancia jogando-a contra o serrote e comeu a fruta metendo as mãos na polpa. "Não gosto de faca. Só gosto de comer fruta rasgando com os dentes."
FONTE - JORNAL TRIBUNA DO NORTE, NATAL

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